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terça-feira, 7 de maio de 2013

Relatório da Expedição Badajós 2013, Sou Índio até na Alma.



                         Foto: Acervo historico Indígena encontrado em Badajós com cerca de 50 mil anos de existência que comprova que varias Nações Originarias viveram no municipio de Codajás no Amazonas.


 O Movimento Indígena de Renovação e Reflexão do Estado do Amazonas-Mirream vem através deste relatório apresentar o Histórico Indígena e Cearense das famílias Ferreira e Batista no Lago do Badajós  no município de Codajás Amazonas.


Família Ferreira tem origem no Estado do Ceará e veio para o Amazonas fugindo de uma grande seca ocorrida nos anos 10 ou 20 do Século XX trazidos por um tio chamado Clementino e tendo como patriarca João Ferreira da Silva conhecido como Sr. Branco  e dona  Antônia Ferreira conhecida como Dona Mulata e trouxeram seus filhos: Francisco, Hermínio, Luiza,  Luiz, Maria, Maria (Tia Lôra), Raimundo  (Neném Ferreira), José e Joana.

Chegando em Badajós  a Família contratou um Índio Apurinã oriundo do Rio Purús chamado João Batista para ensinar os filhos a caçarem e a pescarem  devido eles não conhecerem nada sobre a região Amazônica.

João Batista era casado tinha cinco filhos e era irmão de dona Gemina Batista uma índia  Apurinã que morou na localidade do Arpanhuba no Rio Badajós, mas mesmo casado encantou-se com a beleza da menina Joana a qual tinha lindos olhos verdes e largou sua primeira família assim furtando Joana para os rumos de Manacapuru onde la concebeu um filho chamado Raimundo Ferreira da Silva Sobrinho ficando conhecido posteriormente  o menino como Caboco Ferreira devido sua mistura racial entre uma cearense e um índio amazonense, Quando João e Joana  estavam em Manacapuru fugidos da Família Ferreira o dono do barco que os levou contou o paradeiro dos dois e a Família foi atrás deles numa voga, desse momento em diante João Batista some da historia (Não se sabe como) e Joana é obrigada a casar-se com um outro empregado da casa chamado Horácio Uchoa e teve com ele três filhos: Ivo, Alice e Maria.

Raimundo Ferreira da Silva Sobrinho o Caboco Ferreira mesmo sendo neto foi criado como filho de dona Mulata e senhor João (os avôs), era um exímio pescador, em 1942 formou família com Francisca Ribeiro da Silva e com ela concebeu nove filhos: Maria, Valdiza, Adalberto, Alberto (falecido), Glair (falecida), Clecy (falecida), Geraldo,  Francisca Filha (Conhecida como Grazy), Manoel e Joana.

Em 26 de Julho de 1963  morre Caboco Ferreira devido ter sido acometido de uma Cirrose-Hepática e Francisca fica em Badajós até 1965 de onde partiu em busca de estudos para seus filhos menores e tem sua chegada em Manaus em 10 de Maio de 1965.


Esse dia foi um dos mais felizes em nossas vidas onde eu e meu irmão mais moço Rodrigo pudemos fazer acontecer um reencontro entre Dona Mimi Ferreira (101 anos) e nossa Vózinha Francisca (84 anos), elas se emocionaram muito pois faziam 48 anos que não se viam desde 1965 quando minha vó veio do Lago de Badajós, municipio de Codajás para Manaus, todos nós choramos de muita alegria nesse momento, Dona Mimi foi quem criou meu avô (Raimundo Ferreira Sobrinho, o Caboco Ferreira) junto com seu falecido marido Raimundo Ferreira ( Nenem Ferreira).

Francisca esposa do Caboco Ferreira (Xica Nova), Francisca (Xica Velha) e Mimi Ferreira eram as parteiras do Lago de Badajós e adjacências.
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Francisca Ribeiro da Silva Filha uma das filhas mais jovem de Caboco Ferreira concebeu cinco filhos: Paulo José Ribeiro da Silva (19/04/1974) Paulo Apurinã, Jefferson José Ribeiro da Silva (29/07/1976), Silvio José Ribeiro da Silva (30/12/1977), Rozana Ribeiro da Silva (17/06/1979) e Rodrigo Ribeiro da Silva (09/12/1981).


A Historia sobre descendência cearense e indígena é confirmada em seis depoimentos colhidos em forma de vídeo em Badajós, Codajás e em Manaus das pessoas: Mimi Ferreira (101 anos), Graça Ferreira (65 anos), José Ferreira (64 anos), Nazaré Ferreira (84 anos), Severino Aprigio (84 anos) e Francisca Ribeiro da Silva (84 anos).




CHICO REIS FALA SOBRE AS NAÇÕES INDÍGENAS DE BADAJÓS EM CODAJÁS

Vem ai o Filme Documentario do ano sobre a Expedição Badajós 2013, "O Tronco do Apurinã", vai Rôlar muita Polêmica nas altas rodas.




Cordialmente




Paulo Apurinã
Conselheiro das Cidades no Amazonas
Membro do Fórum Nacional de Transparência Pública e Combate à Corrupção no Brasil
Secretario Nacional de Comunicação do Mirream

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